quinta-feira, 26 de março de 2009

Che: O Argentino




Ontem e depois da missão "Fantas" ter abortado num estrondoso "ESGOTADO", consegui finalmente conhecer o Che. Sim conhecer o Che, ou pelo menos um Che, o de Benecio Del Toro. São duas horas de filme em que apenas a 10 minutos do final dei por mim a pensar: "olha o Benicio!". Vi Rodrigo Santoro e Demián Bichir brilharem nos papéis dos irmãos Raúl e Fidel Castro respectivamente, mas, a acompanhá-los, esteve sempre Ernesto Guevara de La Serna, ou apenas "Che", um revolucionário! Não me senti muito diferente quando há dias vi o documentário de Kusturica sobre Maradona, com a própria estrela a ser protagonista de início a fim. Fiquei a conhecer Maradona e, encantado desde o príncipio, deixei-me absorver pelo misticismo e idolatria em torno do ex-jogador argentino. Com o filme de Steven Soderbergh passou-se o mesmo. Em boa hora Benicio lhe pediu para dirigir esta longa-metragem. São duas horas em que o ecrã se enche com a personagem. Goste-se ou não, a verdade é que continua a haver algum mistério em torno da sua personalidade e, é por isso, que o filme nos prende ao argumento. É à liberdade da interpretação de Benicio que fica a dever a conclusão final que ,nos diz que, Che foi, acima de tudo, um homem com um imenso amor pela humanidade.

A boa notícia é que o filme ainda vai a meio.